A imagem, o faraó e o deus na época de Amarna: continuidades e rupturas. (Egito século XIV a.C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferreira, Carolina Velloza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21022019-120432/
Resumo: Sabe-se que a profunda ligação existente entre deuses e o soberano do antigo Egito é tida como um dos elementos mais significativos na legitimação do poder faraônico, notadamente divinizado naquela civilização. Valendo-se desse contexto e se aproveitando do período Amarniano como um estudo de caso privilegiado (Antigo Egito, 1353 a.C. - 1335 a.C.), o trabalho visa examinar a rearticulação que Amarna propôs a essa relação. Uma rearticulação que implicou em um reposicionamento do rei e em uma readequação do panteão politeísta, privilegiando o deus Aton. Esse processo não se esgota em uma simples abstração mental, ao contrário, ele se textualiza sobretudo nos dois hinos ao deus Aton, e se materializa em imagens do período. A respeito destas, além de tomá-las como fonte primordial de análise, buscaremos permitir que a sua metodologia tradicional de trato dê lugar a uma reflexão mais abrangente, baseada em sugestões da teoria da agência que visam entendê-las como imagens construtoras e modificadoras das realidades nas quais se inserem.