Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Aline Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22417
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Resumo: |
Em comparação com as mulheres de outras civilizações antigas, as egípcias desempenharam um papel privilegiado em questões jurídicas e econômicas. No entanto, seu estado ainda era inferior ao dos homens egípcios, sendo as mulheres excluídas, por exemplo, de postos públicos dos quais o trabalho de outras pessoas dependia; apenas algumas mulheres foram chamadas de escriba. O faraó, descendente direto do Deus criador, encarnava uma divindade masculina. Isso fazia com que o reinado de uma mulher fosse percebido como algo contrário a Maat, a ordem cósmica e social que permeava o cosmos, conceito central para os antigos egípcios. Por essa razão, o reinado da rainha-faraó Hatshepsut, no século XV a.C., ponto central dessa pesquisa, torna-se peculiar, já que a mesma ocupou o trono do Egito por quase vinte anos e produziu uma série de imagens que a representavam como um legítimo faraó varão. As fontes selecionadas para o estudo são representações iconográficas dessa governante, especificamente estátuas e relevos, e a metodologia aplicada às imagens foi desenvolvida por Richard H. Wilkinson que, a partir da forte ligação entre escrita e imagem representacional no Egito Antigo, entende que os gestos das figuras podem ser lidos e interpretados como a representação simbólica de uma ação. Assim, tendo como uma de suas bases teóricas o conceito de gênero, relacionado a papéis socialmente construídos, o presente trabalho tem por objetivo identificar as estratégias empregadas por esta mulher-faraó, sexta governante da XVIII dinastia, a fim de legitimar seu poder como soberano do trono das Duas Terras, o Egito |