Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Matlaba, Valente José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-21122005-123036/
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é retomar a controvérsia em torno dos efeitos da liberalização comercial sobre o mercado de trabalho brasileiro, em especial os diferenciais de salários entre trabalhadores qualificados e não qualificados na indústria de transformação em 1995 e 1999. Após uma adaptação da decomposição de Oaxaca-Blinder (OB), encontramos evidências, para o Brasil como um todo e para a região metropolitana de São Paulo, de que o diferencial de salário aumentou, em benefício dos trabalhadores qualificados. Considerando a hipótese de que o Brasil é um país com abundância de trabalho não qualificado e intensivo neste fator, este resultado é oposto à premissa teórica do modelo Heckscher-Ohlin e Stolper-Samuelson (HOS) e suas variantes, de que a abertura de um país em desenvolvimento, ou intensivo em trabalho não qualificado, tende a diminuir a desigualdade. Do outro lado, encontramos evidências para a região metropolitana de Recife, de que o diferencial salarial entre trabalhadores qualificados e não qualificados diminuiu após a liberalização comercial, corroborando com a premissa teórica do modelo HOS e suas variantes. Entretanto, este resultado não deve, evidentemente, ser estendido para o Brasil, ilustrando assim diferenças regionais e estruturais não negligenciáveis do mercado de trabalho por região da Federação. |