Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Spinola, Maria Cristina Mingues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220208-010203/
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Resumo: |
É amplamente conhecido o fato da cultura do amendoim ser muito exigente em cálcio, sendo este elemento essencial na obtenção de altos rendimentos e melhor qualidade do produto obtido. Entretanto, poucas são as pesquisas que vão além da avaliação dos efeitos do cálcio nos componentes de produção e na produção da cultura, raramente chegando à avaliação da qualidade física e fisiológica das sementes produzidas. Neste contexto, o presente trabalho, conduzido em área experimental e no Laboratório de Análise de Sementes da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, teve como objetivo: avaliar a qualidade física e fisiológica de sementes de amendoim cv. Tatu, produzidas por plantas submetidas a diferentes fontes de cálcio combinadas a épocas e modos de aplicação. Para tanto foram realizados dois experimentos, um em área com calagem (saturação de bases a 70%), no qual o calcário também se traduziu como fonte de fornecimento de cálcio e outro, em área sem calagem. Para ambos os experimentos foi realizada adubação de semeadura a base de fósforo (80 Kg/ha de P205) e potássio (30kg/ha deK20). A distribuição das parcelas em campo se deu em blocos casualizados com 3 repetições, cujos tratamentos foram: doses de gesso agrícola (0, 400, 800, 1200 Kg/ha), épocas (semeadura, florescimento) e modos de aplicação (área total e sulco). Os experimentos foram repetidos na época da seca, visando-se verificar o efeito residual dos tratamentos. A avaliação da qualidade física e fisiológica das sementes realizada em duas épocas (0 e 6 meses de armazenamento) foi avaliada por meio dos seguintes parâmetros: grau de umidade, peso de 100 sementes, germinação, vigor (1ª contagem de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, lixiviação de potássio, emergência em campo) e determinação dos macronutrientes nas sementes. A interpretação dos resultados permitiram concluir que: No cultivo das águas, em área sem calagem, o gesso agrícola é benéfico para a qualidade das sementes de amendoim, independentemente das doses, épocas e locais de aplicação do mesmo. Em área com calagem, aplicação de gesso agrícola é dispensável, uma vez que não afetou a qualidade das sementes. O teor de cálcio nas sementes não se relaciona com a qualidade das mesmas. |