Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de amendoim (Arachis hypogaea L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LIMA, Leandro Dias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8009
Resumo: O amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma planta oleaginosa de relevante importância econômica, muito utilizada para o consumo in natura, nas indústrias alimentícias e em sistemas de plantio, podendo ser cultivada em todas as regiões do Brasil. No Nordeste se destaca por se adaptar as condições climáticas que favorecem a redução do seu ciclo, por ser de fácil manejo e uma fonte de renda para os pequenos produtores. No entanto, existem escassas informações sobre as características das cultivares existentes na região quanto ao seu vigor e o seu comportamento durante o envelhecimento acelerado. O objetivo do trabalho foi estudar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes envelhecidas de amendoim. Para os experimentos foram utilizadas sementes de duas cultivares: IAC Tatu ST e Caiana, ambas envelhecida artificialmente a 42 ºC e 100% de umidade relativa até 96 horas. Inicialmente foi avaliado o teor de água, peso de mil sementes e o teor de óleo. Antes e após a cada 24 horas de envelhecimento foram coletadas sementes para a realização dos testes fisiológicos ( germinação, índice de velocidade de germinação, primeira contagem, comprimento e massa seca da parte aérea e raízes das plântulas, e dos cotilédones) os bioquimicos ( condutividade elétrica, lixiviação de potássio, catalase (CAT) e Ascorbato Peroxidase (APX).As sementes das cultivares Tatu e Caiana apresentam diferenças significativas inicialmente quanto ao peso de mil sementes, teor de água e óleo. Com envelhecimento acelerado ocorreu uma redução na primeira contagem, o índice de velocidade de germinação, na germinação, nos comprimentos e a massa seca das partes das plântulas, enquanto que aumentou significativamente a quantidade de eletrólitos lixiviados. A atividade total da APX não foi alterada durante o tratamento de sementes da cultivar Caiana. Ocorreram alterações significativas no conteúdo de CAT em ambas as cultivares durante a indução do envelhecimento, as sementes da cultivar Tatu são mais resistentes aos danos induzidos por envelhecimento quando comparadas com as Caiana.