Extrato de malte como aditivo nutricional para leitões na fase de creche

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Janaina Cristina da Silva Maciel de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-07022022-103248/
Resumo: O objetivo do presente projeto foi avaliar o efeito da inclusão de extrato de malte na dieta de leitões na fase creche e seu reflexo sobre o perfil oxidativo, microbiota e desempenho. O estudo foi conduzido no Laboratório de Pesquisa em Suínos (LPS) do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária Zootecnia da Universidade de São Paulo (VNP/FMVZ/USP), localizado em Pirassununga, no estado de São Paulo. Foram utilizados quatro tratamentos: T0: controle, sem a inclusão de extrato de malte na dieta, T33: 0,33% de inclusão de extrato de malte na dieta, T66: 0,66% de inclusão de extrato de malte na dieta e T99: 0,99% de inclusão de extrato de malte na dieta. Foram utilizados 144 leitões, obtidos a partir de um rebanho suíno comercial. Os leitões foram desmamados aos 24 dias de idade, com peso médio inicial de 7,02 ± 1,08 kg. O delineamento experimental foi em blocos casualizados (de acordo com o peso inicial e sexo) com quatro tratamentos e 12 repetições. A unidade experimental foi composta pela média da baia (a qual foi integrada por três animais). O período experimental total foi de 42 dias, dividido em três períodos, de acordo com as fases nutricionais, ou seja, pré-inicial 1 (21 a 28 dias de idade), pré-inicial 2 (29 a 49 dias de idade) e inicial (50 a 63 dias de idade). O uso do extrato de malte não afetou nenhuma das variáveis de desempenho avaliadas durante todo o período experimental. Também não influenciou o escore fecal, atividade de enzimas relacionadas ao estresse oxidativo, ácidos graxos de cadeia curta das fezes, frequência respiratória, temperatura retal e análise econômica. Entretanto, os níveis crescentes do extrato de malte influenciaram a porcentagem de neutrófilos e linfócitos dos leitões. O perfil geral da microbiota teve perfil similar em todos os níveis taxonômicos, apenas o gênero Mogibacterium sofreu influência do uso de extrato de malte. Conclui-se que o uso do aditivo extrato de malte não demonstrou melhora no perfil oxidativo, desempenho, perfil de ácidos graxos de cadeia curta e microbiota intestinal de leitões na fase de creche, o que se deve, possivelmente, aos níveis utilizados de extrato de malte. Dessa forma estudos com maiores níveis são necessários para avaliar os seus efeitos.