Análise da modulação da microbiota gastrointestinal por tratamento “in vitro” de fezes de leitões com prebióticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Milnitsky, Bruno Pinheiro
Orientador(a): Corção, Gertrudes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/279594
Resumo: Este estudo teve como objetivo utilizar um modelo in vitro para análise da microbiota gastrointestinal, simulada a partir de fezes provenientes de leitões desmamados, após tratamentos com prebióticos. O modelo utilizado foi separado em diferentes grupos conforme duas regiões do trato gastrointestinal, íleo e cólon proximal, e dois prebióticos foram utilizados, mananoligossacarídeos (MOS) e butirato de sódio. Metagenômica e culturômica foram utilizados em conjunto para avaliar os efeitos dos prebióticos sobre a composição da microbiota simulada, e testes de suscetibilidade a antimicrobianos e de concentração inibitória mínima (CIM) foram utilizados para avaliar os efeitos dos probióticos sobre os perfis de suscetibilidade das bactérias ali presentes. Firmicutes, Proteobacteria, Bacteroida e Actinobateria foram os principais filos encontrados. A culturômica identificou 8 famílias e diversas espécies que não foram detectadas através da metagenômica. Os grupos que receberam MOS apresentaram um aumento na abundância de espécies e uma redução de bactérias portadoras de fímbrias do tipo I no cólon proximal, enquanto que os grupos que receberam butirato de sódio apresentaram um aumento de bactérias benéficas para o hospedeiro e uma redução de bactérias patogênicas. Quanto ao perfil de suscetibilidade, os tratamentos não foram capazes de exercer uma influência estatisticamente significante sobre a suscetibilidade bacteriana a antibióticos.