Toxicidade e efeito subletal dos principais inseticidas utilizados na cultura da soja para Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Paiva, Ana Clara Ribeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
IPM
MIP
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-26042016-174658/
Resumo: Helicoverpa armigera é uma espécie que até 2013 era considerada praga quarentenária A1 no Brasil. Tratamentos com inseticidas são indispensáveis para o manejo de H. armigera em quase todas as culturas do mundo. Uma alternativa à utilização de inseticidas sintéticos para o controle de pragas é o uso de parasitoides do gênero Trichogramma. Em consideração a grande quantidade de aplicações de agroquímicos no sistema de produção de grãos, torna-se essencial avaliar a seletividade dos inseticidas utilizados, garantindo informações que auxilie na manutenção do T. pretiosum na área, podendo potencializar o controle biológico de H. armigera, sendo isto, importante para o estabelecimento do manejo integrado de pragas nas grandes culturas. Portanto, objetivou-se com esse trabalho: estudar a toxicidade aguda e a persistência de inseticidas sobre o parasitoide; estudar o efeito de inseticidas sobre a fase pupal do parasitoide; determinar a interferência dos inseticidas na capacidade de parasitismo. Dos inseticidas testados em condições laboratoriais, Nomolt®, Avatar®, Belt®, Premio® e Intrepid® foram considerados inócuos para adultos. Lorsban® e Engeo Pleno® são nocivos à fase de pupa, enquanto Acefato®, Pirate® e Belt® apesar de inócuos afetam as gerações seguintes. Pirate®, Lorsban® e Engeo Pleno interferem na capacidade de parasitismo, e Acefato® tem efeito deletério na geração que tem contato com o resíduo. Os inseticidas Nomolt®, Avatar®, Belt®, Acefato®, Premio® e Intrepid® foram classificados como inseticidas de vida curta (classe 1). Lorsban® tem efeito moderadamente persistente (classe 3) e Engeo Pleno® e Pirate® classificados como persistentes (classe 4). Portanto, visando um bom programa de MIP, deve-se optar pelo uso de inseticidas seletivos, ou inseticidas nocivos para adultos do parasitoide podem ser utilizados no campo desde que estes não estejam ocorrendo naturalmente ou que não coincida com épocas de liberação do mesmo.