Prevalência da hipertensão arterial referida, percepção de sua origem e formas de controle em área da metropolitana de São Paulo-SP (1989-1990)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Sousa, Ana Luiza Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-16042020-133922/
Resumo: Objetivo. Estudar a prevalência da hipertensão arterial, a percepção de sua origem pela população segundo os modelos etiológicos, as formas de controle e a correlação entre os modelos e formas de controle. Material e Métodos. Utilizou-se banco de dados primário gerado por inquérito domiciliar de saúde (1989-1990), com 10199 entrevistas. Foi analisada a prevalência da morbidade referida, os modelos etiológicos, uso dos serviços e de medicação, e a correlação entre o modelo de percepção e estas formas de controle. Na análise estatística foi utilizado o teste qui-quadrado, regressão logística e freqüências absolutas e relativas. Resultados. A população de hipertensos maiores de 20 anos foi constituída de 1681 indivíduos. A prevalência da hipertensão foi de 18,0%. Foi maior no sexo feminino e indivíduos com menor escolaridade. Prevaleceu o modelo de percepção endógeno. As mulheres apresentaram mais este modelo (p< 0,00001). A maioria não usava os serviços de saúde (63,8%) e 44,0% não usavam medicação. As mulheres procuraram mais pela assistência (p = 0,00002) e apresentavam mais uso de medicamentos (p = 0,00006). O modelo de percepção esteve associado com o uso de serviços, mas não ao de medicamentos. Conclusões. A prevalência referida reflete a taxa de detecção de casos e subestima o valor real. O modelo de percepção endógeno prevaleceu na população e isto deve ser usado para o planejamento e para estratégias de abordagem terapêutica.