Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Wada, Juliano Takashi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-13052015-084118/
|
Resumo: |
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido à obstrução brônquica e redução da retração elástica pulmonar apresentam o aumento do recrutamento da musculatura respiratória, predispondo à incoordenação toracoabdominal, aumentando o trabalho respiratório, provocando fadiga e dispnéia. O alongamento dos músculos respiratórios (AMR) poderia diminuir a atividade muscular, melhorar a sua capacidade contrátil e a mobilidade da caixa torácica otimizando a ventilação pulmonar, entretanto, estes efeitos nos músculos respiratórios permanecem desconhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da adição do AMR associados à reabilitação pulmonar na mecânica ventilatória, na capacidade funcional e na atividade muscular em pacientes com DPOC. Método: Estudo randomizado e controlado incluiu 30 pacientes com DPOC que foram distribuídos aleatoriamente para os grupos: tratado (GT, n = 15) e controle (GC, n = 15). Todos os pacientes foram submetidos a 24 sessões de treinamento aeróbico duas vezes por semana. Além disso, o GT recebeu AMR e o GC recebeu o alongamento dos membros superiores e inferiores, antes dos exercícios aeróbicos. Foram avaliados: teste da capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, TC6), mecânica toracoabdominal (pletismografia optoeletrônica, POE) e atividade muscular respiratória (eletromiografia de superfície, EMG) durante o exercício. Os dados representam a variação (delta)=pós- - pré-avaliação, foi utilizado o teste t para comparar os grupos e o nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O GT apresentou o aumento da capacidade funcional (25,14m +) com a redução da sensação de dispneia após o TC6 (p < 0,01), quando comparado ao GC. Provavelmente está relacionado com a melhora do volume da caixa torácica (p < 0,01), capacidade ventilatória (p < 0,01) com o aumento do volume e da contribuição do compartimento abdominal (p < 0,01). Observamos também no GT a redução da atividade muscular (p < 0,01) com maior eficiência ventilatória (p < 0,006). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adição do AMR no treinamento aeróbio aumenta a capacidade funcional com diminuição da dispneia, melhora a eficácia da contração muscular e da capacidade ventilatória devido à maior participação do compartimento abdominal em pacientes com DPOC |