Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rufo, Dora Serrer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-14122018-095820/
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Resumo: |
A presente pesquisa se orienta com referência a autores que procuram iluminar o funcionamento atual da sociedade a partir de uma perspectiva analítica que toma como objeto as relações sociais que se desenrolam nas fronteiras (reais ou imaginárias) da estrutura social. Nesse caso, a intenção foi compreender as conflitividades em torno da efetivação do direito à educação a partir da experiência docente, de modo a identificar o encontro e as tensões que tiveram espaço em uma unidade escolar específica da rede de ensino municipal de São Paulo, aqui pensada a partir da categoria analítica de fronteira, lugar onde as tensões sociais relacionadas dentre outros aspectos aos processos de segregação urbana se tornam sociologicamente visíveis. Assim, por meio da perspectiva docente procuramos identificar e analisar as representações que circulam no espaço contraditório que é a escola pública. Utilizamos como referência a teoria das representações de Henri Lefebvre, ao entendermos que nos fornece subsídios para o desenvolvimento de um estudo do cotidiano escolar e nos proporciona uma maneira de compreender como as representações docentes podem ser entendidas como elaborações do malestar ou como crítica em relação ao fato de que a escola é um espaço social historicamente investido de utopias de justiça, combate às desigualdades injustas e cidadania (do ponto de vista do concebido), e vem acolhendo a possibilidade de relações tensas, conflituosas e até violentas, que sistematicamente negam direitos. Aqui se busca responder à questão da perspectiva dos professores, entendendo que estão em posição privilegiada para nomear certos aspectos de como essas conflitividades que atravessam a sociedade brasileira de 1988 para cá se configuram no cotidiano escolar. |