Controle integrado do pulgão-verde Schizaphis graminum (Rondani, 1852) em sorgo através de genótipos resistentes e do predador Doru luteipes (Scudder, 1876)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Alvarenga, Clarice Diniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20190821-114332/
Resumo: Avaliou-se no presente trabalho, a viabilidade de se utilizar conjuntamente genótipos de sorgo resistentes e o predador D. luteipes no controle do pulgão-verde. Estudou-se a biologia do predador em S. graminum criado em seis genótipos de sorgo (dois resistentes, dois moderadamente resistentes e dois susceptíveis), sendo seu potencial de predação avaliado em três genótipos. O consumo de pulgões no genótipo resistente foi maior que nos demais genótipos, tanto na fase ninfal como na fase adulta do predador. O crescimento populacional do pulgão-verde, na ausência do predador, foi menor no genótipo resistente e maior no suscetível. Na presença do predador, houve maior redução do crescimento populacional de S. graminum no genótipo resistente em relação ao crescimento de genótipo suscetível, mantendo-se o material com resistência moderada em posição intermediária. A redução da população dos afídeos provocada pelo predador foi de 1,6 vezes no genótipo suscetível, 4 vezes no vezes no moderadamente resistente e 11 vezes no resistente. Na presença do predador a população de pulgões no genótipo resistente foi 20 vezes menor que aquela no genótipo suscetível na ausência do predador. Estudou-se também a viabilidade de controle do pulgão-verde com densidades iniciais de 15, 30 e 60 pulgões/planta, através de genótipos resistentes e de D. luteipes. Em qualquer das densidades de pulgões, mesmo na presença do predador, os genótipos suscetíveis foram altamente danificados, enquanto os resistentes não apresentaram danos. Na presença do predador, o dano nos genótipos moderadamente resistentes foi menor em qualquer densidade inicial de pulgões em relação à ausência do referido predador. Houve interação positiva quando se utilizaram genótipos com resistência moderada e o predador D. luteipes no controle de S. graminum.