Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faria, João Paulo Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-14042022-170814/
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Resumo: |
Esse trabalho analisa as investigações de Martin Luther King Jr. e Malcolm X feitas pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) entre os anos de 1953 e 1968. King e Malcolm foram dois dos mais importantes líderes negros norte-americanos do movimento dos Civil Rights, e foram intensamente vigiados pelo Bureau durante suas trajetórias políticas. Com um histórico de repressão aos mais diversos grupos -- de supremacistas brancos a comunistas, passando por ativistas negros, gays e pacifistas -- o FBI foi uma das forças conservadoras mais importantes no cenário político estadunidense no século XX. O objetivo é realizar uma leitura crítica da documentação da agência de inteligência, focando na análise das representações de King e Malcolm X feitas pelos funcionários do Bureau. Nesse sentido, trata-se de entender como esses agentes federais interpretaram as mudanças intensas que ocorriam ao seu redor, particularmente no campo das relações raciais nos Estados Unidos. Esse esforço passava não só por descrever e entender os dois líderes e a população negra no geral, mas também por mobilizar categorias e classificações, disseminar informações e compor representações complexas, variadas e sobrepostas. |