Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Beatriz Yuri Benetti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-22082017-084753/
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Resumo: |
O Terreno Embu está locado no cinturão Ribeira, separado a norte pela zona de cisalhamento Caucaia-Rio-Jaguari, a sul pela zona de cisalhamento Cubatão e é cortado tranversalmente pela zona de cisalhamento Taxaquara- Guararema e foi formado durante o ciclo orogênico Brasiliano, no Neoproterozóico. Este Terreno é formado por uma infraestrutura ortognaissíca que compõe as rochas do Complexo Rio Capivari, uma sequência metassedimentar dividida em duas unidades: paragnaisses e xistos e quartzitos e uma vasta quantidade de granitos que constituem cerca de 30% do Terreno. A partir dos dados de campo, petrográficos, geocronológicos, geoquímicos em rocha total e isotopia Lu-Hf em zircão e Sm-Nd em rocha total, foi possível inferir diferentes estágios evolutivos das rochas que compõe o Terreno Embu. As rochas do Complexo Rio Capivari registram um história de 400 m.y, o primeiro evento no Sideriano (2,4 Ga) relacionado a formação de um arco de ilha com assinatura isotópica juvenil, que evolui para uma margem continental ativa durante o Riaciano (2,18 a 2,14 Ga) com magmatismo derivado de uma crosta Arquena, o registro isotópico juvenil em 2,08 Ga é entendido com um estágio da margem continental ativa onde ocorre retração do slab e por fim no Orosiriano (2,01 Ga) as rochas possuem assinatura de crosta continental em provável regime de colisão. Evidêcias isotópicas demonstram que estas rochas não formaram o embasamento da sequência metassedimentar. As rochas metassedimentares possuem a idade máxima de deposição inferida a partir da idade do zircão detrítico mais jovem de 980 Ma, no Toniano e as idades dos zircões detítricos se concentraram principalmente no Mesoproterozóico entre 1,0 e 1,2 Ga e com um pico secundário em 1,8 Ga. A partir dos dados relativos ao magmatismo granítico e o metamorfismo foram identificados três eventos tectônicos que afetaram as rochas do Terreno Embu. O primeiro evento ocorreu entre 810-780 Ma e foi registrado nos ortognaisses de composição tonalítica-monzogranítica peraluminosa, interpretados como formados em um ambiente de arco magmático continental cujo magmatismo nos estágios finais assinala contaminação pela pilha metassedimentar. O segundo evento entre 705 e 660 Ma está impresso na deformação das ortognáissicas tonianas e na formação do Batólito do Serra do Quebra- Cangalha. Por fim, o último evento, entre 630 e 575 Ma foi relacionado com a colisão do Terreno Embu com o proto-continente Paranapanema-São Francisco, teve início em 630 na formação de uma margem continental ativa com magmatismo metaluminoso. Entre 615 e 605 ocorre a colisão e o magmatismo peraluminoso entre 595-580 Ma marca os estágios finais da colisão com a exumação do orógeno. A acreção do Complexo Rio Capivari ao Terreno Embu é interpretada como sendo relativa a este último evento tectônico. |