Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Glaucia Cruzes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-19072007-121746/
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Resumo: |
A nutrição de iodo de uma população é avaliada por indicadores: a iodação do sal, excreção urinária de iodo e volume tiroidiano. A iodação do sal é eficiente no combate às doenças decorrentes da deficiência de iodo, sendo empregada em todo território nacional desde 1995 e o estado de São Paulo é considerado uma área iodo-suficiente. Para avaliar esta ingesta de iodo, foram selecionados aleatoriamente 964 escolares entre 6 a 14 anos, de seis regiões do Estado. Foram avaliados sob o ponto de vista ecográfico da tiróide, 484 meninas e 480 meninos. Os volumes da glândula tiróide elevaram-se progressivamente com a idade, guardando correlação positiva e significativa com a superfície corporal. Cerca de 2,9% dos escolares apresentava bócio. Outras anormalidades encontradas foram hemiagenesia (0,5%), nódulos (0,2%), cistos (0,7%) e hipoecogenicidade (11,7%). Notamos excessiva excreção urinária de iodo nesta população, com valores superiores a 300ug Iodo/L em 76,8% das amostras. As amostras de sal doméstico apresentavam valores entre 34,0 e 68,3mg Iodo/Kg de sal. Concluímos que a população de escolares estudados no estado de São Paulo apresenta excessiva ingestão diária de iodo, a qual, extrapolada para população em geral poderá induzir várias alterações da função tiroidiana, como hipertiroidismo subclínico (em idosos) e tiroidite crônica auto-imune na população adulta. |