Contribuição ao método de determinação do ídice de abrasividade de Bond (A.i.) à luz de outros materiais metálicos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Bruno Neto, José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-08082024-075324/
Resumo: O presente trabalho estudou a resistência ao desgaste abrasivo de diferentes ligas metálicas, utilizando a metodologia desenvolvida por FRED C. BOND (1964) para o ensaio de determinação do índice de abrasividade (A.i.). Concluiu-se que há uma nítida influência nos resultados dos ensaios de abrasividade em função do material metálico aplicado, destacando-se os ferros fundidos brancos com alto teor de cromo, cujos A.i.s médios são sempre inferiores aos das demais ligas, e portanto, são mais resistentes ao desgaste que os aços nas mesmas condições de operação. Ficou demonstrado neste trabalho que, comparando-se os dados reais com os resultados dos ensaios de laboratório através da aplicação das equações de BOND, os valores de desgaste em g/kWh do ferro branco com alto branco estiveram mais próximos dos resultados reais do que os das demais ligas. A obtenção de valores de abrasividades pelo método de BOND com palhetas de materiais semelhantes àqueles aplicados na prática permite estimar com maior precisão o desgaste em operações industriais do que com palhetas de aço padrão de BOND. Finalizando, salienta-se a validade das equações determinadas por BOND, pois os resultados com materiais de mesmas famílias daqueles usados em campo mostraram-se muito próximos uns dos outros, fazendo com que seja possível desenvolver análise de predição de vida útil de componentes de desgaste com boa margem de acerto, dependendo ainda de acrescentar-se uma variável para representar o sistema tribológico que, sendo extremamente complexo, pode ser em parte representado pelo tipo de liga ou material que está sendo submetido ao desgaste, o que reforça a conclusão de que a durabilidade ou vida útil de uma peça pode ser melhor estimada se os ensaios forem feitos com ligas parecidas ou de mesma família que as que efetivamente serão usadas na prática.