Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Eliane de Negreiros Figueiredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-16112022-185812/
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Resumo: |
Ensinar crianças com TEA é um desafio ao professor, que em seu fazer pedagógico, deve proporcionar experiências que promovam aprendizagem para todos os seus alunos. As funções executivas, como flexibilidade, para modificar formas de raciocínio, memória de trabalho, para manter informações na mente por um determinado período de forma que possam ser trabalhadas posteriormente, e controle inibitório, para manter o foco em tarefas, estão relacionadas com o processo de aprendizagem e em indivíduos com TEA essas funções encontram-se deficitárias. Desta maneira, este estudo teve como objetivo caracterizar a percepção do professor sobre o trabalho pedagógico envolvendo o estímulo das funções executivas de alunos autistas em sala de aula, através de sua percepção sobre o desenvolvimento cognitivo do aluno com TEA, bem como sobre o que poderia ser feito para estimulá-las. Dez professoras, de escolas públicas e privadas participaram desta pesquisa, que foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin, considerando a teoria de Bruner sobre o desenvolvimento intelectual do ser humano, bem como a capacitação de professores para trabalhar com funções executivas nos primeiros anos do ensino fundamental, proposta por Janice R. Pureza e Rochele Paz Fonseca. Os achados revelaram que as docentes entrevistadas reconhecem que a criança com TEA é capaz de realizar representações, o que lhe permite conhecer e experienciar situações do ambiente em que está inserida. Quanto aos estímulos das funções executivas em sala de aula, foram identificadas ações semelhantes às encontradas na literatura e que estão alinhadas com importantes estratégias de desenvolvimento destas funções, como a instrução, a verbalização, o uso de referências externas e o manejo do tempo |