Funções executivas e adaptabilidade em um adulto portador de TEA (transtorno do espectro do autismo): uma intervenção neurodesenvolvimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Stefani, Ana Paula Lofrano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-18092019-162146/
Resumo: Uma série de estudos na literatura vêm demonstrando a necessidade de intervenções voltadas para adultos portadores do transtorno do espectro do autismo, cuja situação de exclusão social somadas às necessidades crescentes do mundo atual de flexibilidade e engajamento podem levar a problemas emocionais, como ansiedade e depressão. O foco deste estudo foi baseado em funções executivas (FEs) real-world, isto é, focado no funcionamento diário bemsucedido e adaptativo. Este estudo pretendeu: 1) apresentar uma revisão bibliográfica para melhor compreensão do desenvolvimento das FEs em indivíduos com TEA; 2) apresentar uma intervenção neurodesenvolvimental global, o método Ramain; 3) apresentar como ilustração um estudo longitudinal de caso de 4 anos e 6 meses de intervenção (1 sessão semanal de 2 hr e 30 min) e de follow-up de 2 e 5 anos, relativo a um jovem adulto portador de TEA atendido por meio desse método. O método buscou ativar as FEs e mobilizar simultaneamente as funções cognitivas, motoras, emocionais e sociais. Concluiu-se através de observação de duas escalas e de marcadores de ganho de autonomia tanto em espaço terapêutico, como na vida cotidiana (por meio dos relatos de pais e profissionais), que houve aprimoramento das FEs e uma evolução significativa na adaptabilidade, no desenvolvimento das habilidades psicossociais, da autonomia e na qualidade de vida desse adulto, o que abre a possibilidade do uso de intervenções globais em casos de indivíduos com TEA