Adequação de metodologia alternativa para o teste de frio em semente de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Bruno Guilherme Torres Licursi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96808
Resumo: O teste de frio tem sido usado principalmente na avaliação do vigor de semente de milho. Porém, seu uso para outras espécies como feijão, soja, algodão e ervilha têm aumentado em todo o mundo. O presente trabalho teve por objetivo adequar metodologia alternativa do teste de frio para avaliação do vigor de semente de soja por meio de uma fonte uniforme de tratamento térmico que é a coluna de água resfriada. Foram utilizados seis lotes comerciais da cultivar BRS 133, com potenciais fisiológicos distintos. A qualidade fisiológica dos lotes de sementes foi avaliada por meio dos testes de: germinação em papel e areia, tetrazólio, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência de plântulas em campo e sanidade e também determinado o teor de água dos mesmos. Para composição dos diferentes procedimentos do teste de frio foram utilizadas temperaturas de 10 e 15° C, tempo de permanência no frio por cinco dias, tratamento químico da semente e quatro procedimentos: caixa com terra, rolo de papel com terra, rolo de papel sem terra e metodologia alternativa, rolo de papel sem terra sob água refrigerada. Os diferentes procedimentos para condução do teste frio apresentaram coeficientes de variação muito próximos, com destaque a metodologia rolo de papel com terra e procedimento alternativo, em média, com 94 e 93% de plântulas normais respectivamente e CV de 3,29 para ambos testes. Com base nos resultados, pode-se concluir que, na metodologia alternativa, os resultados foram satisfatórios para semente de soja, sendo consistentes com os obtidos com o uso do procedimento tradicionalmente empregado em laboratórios de análise de semente, podendo ambos ser utilizados.