Hidrodinâmica da Plataforma Continental Interna do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Morais, Pedro Henrique Lima Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-24022017-181654/
Resumo: Este trabalho analisou dados correntográficos, de três projetos distintos na Plataforma Continental Interna do Estado de São Paulo, além de implementar um modelo numérico, com objetivo de determinar a importância relativa das diversas forçantes que atuam na região. Foram analisados o campo de densidades, a ação dos ventos, das marés e os aportes fluviais, dos sistemas estuarinos de Santos e Cananéia, no condicionamento hidrodinâmico da Plataforma Continental Interna do Estado de São Paulo. Em todos os pontos de análise, as correntes e os ventos apresentaram frequências dominantes na banda subinercial do espectro, com coeficiente de correlação dentro do intervalo de confiança de 95%. Os resultados obtidos pelas simulações numéricas foram considerados bons, visto que apresentaram valores elevados de skill para a componente paralela à costa das correntes nas simulações de validação do modelo. Quanto às forçantes de movimentos, constatou-se que os aportes fluviais aplicados não foram suficientes para reproduzir o campo termohalino médio da região e nem as correntes associadas à estes campos. Os movimentos gerados pelos campos termohalinos são bastantes significativos para o período de verão. A forçante meteorológica gerou movimentos bastante coerentes com as observações para o período de inverno. A forçante de maré apresentou alguma contribuição para a componente perpendicular à costa, mas foi quase insignificante para a componente paralela à costa das correntes.