Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rodrigo Alberto Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-19082020-092144/
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Resumo: |
O carcinoma de colo do útero aparece, atualmente, como um problema de saúde pública devido a sua alta taxa de incidência e mortalidade no Brasil e no mundo. Em sua maioria, estes carcinomas são causados pela integração dos oncogenes do papilomavírus humano (HPV) ao DNA de células epiteliais do colo do útero, que passam por uma transformação gradual, de mucosa normal ao carcinoma. Dentre outros fatores, a desregulação na expressão de proteases contribui para a evolução do carcinoma e, muitas delas, contribuem para a iniciação tumoral, progressão tumoral, invasão de tecidos subjacentes e metástase. Como exemplo, a matriptase, uma serino-protease transmembrana traduzida do gene ST14, favorece a carcinogênese através da ativação das vias de sinalização de PI3K-Akt-mTOR e PAR2-NFkB. Este trabalho teve como objetivo principal analisar a modulação no perfil proteolítico de pacientes portadoras de lesões intraepiteliais de alto grau de colo do útero (HSIL) infectadas com HPV. Para tanto, foram utilizadas duas biópsias (uma de região epitelial normal e outra de HSIL), oriundas de 15 participantes, para avaliar o nível de expressão destas proteases e de seus inibidores, como HAI-1, HAI-2 e LEKTI, através da técnica de imuno-histoquímica. Foi observado, como resultado, um aumento significativo na expressão de matriptase, KLK5 e KLK7 nas lesões pré-malignas de colo do útero, assim como uma expressiva alteração de HAI- 1 e HAI-2. Além disso, matriptase e seus inibidores apresentaram alteração no seu padrão de expressão, para um padrão difuso, em amostras HSIL. Ainda, foi avaliada correlação entre a expressão da protease e de seu inibidor cognato (Matriptase e HAI-1 ou HAI-2; KLK5 ou KLK7 e LEKTI). Porém, encontramos uma correlação fraca e não significante, estatisticamente, para matriptase:HAI-2 e KLK7:LEKTI. Em conclusão, este trabalho contribui para o entendimento de que serino-proteases podem atuar na progressão para a carcinogênese, desde etapas iniciais, como a lesão pré-maligna. Ainda, este estudo é justificado pelo fato de estas serino-proteases estarem localizadas na membrana plasmática ou no ambiente extracelular e, portanto, alvos de fácil acesso para futuras terapias e/ou marcadores de diagnóstico. |