Caracterização de três estágios sucessionais em florestas de encosta íngreme, na Cuesta de São Pedro, SP.

• Ano de defesa: 1998
• Autor(a) principal: Rodrigues, Lauriene Nakai
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CARACTERIZAÇÃO; FLORESTAS DE ENCOSTA; SUCESSÃO FLORESTAL
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20220207-235231/

No sentido de caracterizar o processo de sucessão que ocorre nas florestas de encosta da Cuesta de São Pedro, afetadas diretamente pelos constantes movimentos de massa do solo, foi realizado este estudo sobre a ocupação vegetal em cicatrizes de escorregamento de áreas com diferentes idades e tamanhos. O objetivo principal foi avaliar os efeitos sobre a vegetação nos processos de sucessão de três áreas com idades aproximadas de 05, 10 e 20 anos e tamanhos diferentes que sofreram movimentação de massa do tipo (deslizamento ou escorregamento) do solo, na Cuesta arenítico-basáltica de São Pedro, Estado de São Paulo. Durante o período de Dezembro de 1995 a Abril de 1997, foram realizados levantamentos florísticos, fitossociológicos e, também os levantamentos (com um período de coleta menor) da chuva de sementes e deposição da serapilheira. Os resultados permitiram inferir considerações das quais: o processo sucessional ocorreu de acordo com o esperado, isto é, na Área 1 (o maior número de indivíduos e espécies pioneiras), na Área 2 (concentração maior de secundárias iniciais) e, na Área 3 (maior número de espécies secundárias tardias). As espécies de maior valor de importância foram Croton floribundus (para a Área 1) e Bauhinia forficata (para as Áreas 2 e 3). Ocorreram 15 espécies exclusivas na Área 1; 3 na Área 2; e, 7 na Área 3. Em relação aos índices de diversidade (H′) e equabilidade (J′) valores apresentados pelas Áreas 1 e 3 foram bastante próximos, sendo que a Área 2 concentrou os menores índices. No entanto, a Área 2 apresentou a maior deposição de sementes e a Área 1 a maior deposição de serapilheira.