Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Cintra, Danielle Pereira
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Orientador(a): |
Oliveira, Rogério Ribeiro de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11192
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Resumo: |
A tecnologia de geração de imagens obtidas por sensores remotos instalados em satélites artificiais foi essencial para evolução dos estudos ambientais. No caso do monitoramento de florestas esta tecnologia é de grande importância para avaliar a cobertura e dinâmica da floresta e a detecção de alterações ambientais causadas por fatores naturais ou de origem antrópica. Este trabalho se concentra na bacia do rio Camorim, parte meridional do Parque Estadual da Pedra Branca, que se encontra na Região Metropolitana do Município do Rio de Janeiro. O objetivo do estudo foi diferenciar estágios sucessionais florestais através de uma classificação baseada em interpretação visual de uma imagem orbital de alta resolução. A classificação da imagem obedeceu a uma hierarquia de classes do nível geral (Nível I) para o específico (Nível II). As formações florestais foram classificadas de acordo com a resolução CONAMA nº. 06 de 04/05/1994 em diferentes estágios de sucessão secundária (estágio inicial, estágio médio, estágio avançado e floresta primária). Cada uma dessas classes teve suas coordenadas obtidas em campo através de GPS. A partir dos dados coletados em campo e a transferência dos dados obtidos com o GPS à imagem, foi definida uma chave de interpretação. Verificou-se que 85% da área total da bacia do rio Camorim é ocupada por floresta em diferentes estágios de sucessão ecológica. As áreas em estágio mais avançado de sucessão (estágio avançado e floresta primária) se equiparam em extensão às áreas em estágios mais iniciais (estágio médio e inicial), ocupando 336 ha (42%) e 328 ha (41%), respectivamente. Isso significa que apesar da grande pressão antrópica que sofre em seu entorno, a bacia do rio Camorim ainda mantém remanescentes importantes para conservação da Mata Atlântica. A estratégia de classificação por hierarquia de classes se mostrou um bom método para interpretação visual das classes, que por ser sistemática diminui a subjetividade do processo. A metodologia aplicada permitiu a diferenciação dos estágios sucessionais. O resultado, no entanto representa uma estimativa, muito útil principalmente para melhorar a atuação dos órgãos fiscalizadores e gestores da região. |