Estudos para uma definição de estética ecotécnica na arte, arquitetura e infraestruturas 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ramos, Guilherme Kujawski
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-25112019-104750/
Resumo: O trabalho discute, por meio de método indutivo-descritivo, a hipotética existência de uma estética ecotécnica, dentro do horizonte das atuais discussões sobre sustentabilidade e resiliência. Em termos teóricos, compreende uma reflexão sobre a sua gênese, ponderando que ela seja o produto de uma comunhão entre os pensamentos tecnológico e ecológico. Em termos práticos, procura mapear não inovações, mas invenções em setores de infraestruturas, estruturas arquitetônicas e artemídias de cunho ecológico. A linha de investigação, portanto, engloba um amplo espectro estético, concentrando-se na produção de artistas, coletivos, teóricos de design e institutos acadêmicos envolvidos na pesquisa de suportes arquitetônicos vivos, redes autônomas de telecomunicações, sistemas computacionais não convencionais, eficiência energética, tecnologias de sensoriamento remoto de fenômenos naturais e revitalizações da chamada arte ecológica. Tem como objetivo geral proporcionar uma empatia com as técnicas low tech, sem subestimar os avanços tecnológicos da atualidade, mas preconizando o refreamento do uso intensivo de recursos, ou seja, a substituição da necessidade extensiva do crescimento econômico por um princípio de suficiência.