Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Troitino, Larissa Cerdeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-05022018-154127/
|
Resumo: |
Sinais químicos são amplamente usados pelas formigas em diversos contextos. Uma das funções mais importantes, dentre outras, é na marcação de trilhas de forrageamento. Essas trilhas são usadas na comunicação e amplamente descritas na literatura como tendo caráter positivo, servindo para atrair e recrutar novos indivíduos para determinadas tarefas. Os mecanismos pelos quais as formigas modulam as características dessas trilhas são diversos, mas um dos mais interessantes é o No entry. Ele foi descrito apenas para a espécie Monomorium pharaonis e consiste num feromônio repelente que serve para marcar caminhos não recompensados ou que não são mais de interesse. Por ser um tipo de feromônio pouco estudado, o objetivo desse trabalho foi replicar o experimento original em Monomorium pharaonis. Também nos propusemos a fazer alguns experimentos adicionais com o objetivo de testar o controle usado. Os resultados obtidos não corroboram os do experimento original e apontam para a não existência do feromônio No entry. Apesar da quantidade de U-turns ter sido semelhante à encontrada no experimento original, a proporção de formigas escolhendo o lado No entry e o lado controle foi de 48% e 52%, ou seja, a proporção esperada segundo a aleatoriedade. Sugerimos algumas hipóteses para as diferenças encontradas, incluindo o controle usado. Destacamos também a importância de se replicar os experimentos na ciência antes de assumi-los como verdade absoluta, como forma de sugerir melhorias aos protocolos experimentais e garantir que futuros experimentos e hipóteses baseadas em um experimento inédito tenham mais embasamento. Também convidamos os estudantes e pesquisadores de comportamento animal a abraçarem a importância da replicação, não como forma de contestar os dados obtidos por outros grupos, mas como exercício importante no que diz respeito à padronização de protocolos e sugerir melhorias para que os dados obtidos, que podem ser discrepantes à primeira vista, sejam comparáveis e ganhem mais poder estatístico e, consequentemente, mais valor dentro da ciência |