Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Giorgi, Luciana Armond di |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-09112021-160001/
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Resumo: |
O tema geral da presente dissertação aborda a trajetória da elaboração teórica e clínica de Freud, desde o seu aprendizado como discípulo de Charcot. Bernheim e Breuer até o rompimento com o discurso desses mestres e o conseqüente estabelecimento dos fundamentos de sua própria criação. O período abrangido nesta dissertação vai do estágio de Freud com Charcot, percorrendo as etapas de elaboração pré-psicanalítica até 1895, data da publicação dos Estudos sobre a histeria. Tal período foi selecionado, pois inclui o marco inicial dos estudos de Freud a respeito das neuroses até o momento em que no livro citado, as descobertas provenientes de sua experiência clínica são assinadas em nome próprio, neste momento no capítulo \"Psicoterapia da histeria\", Freud teoricamente se responsabiliza por uma concepção própria do funcionamento psíquico. Inicialmente, é examinada a importância da experiência dos mestres para o desenvolvimento do pensamento de Freud rumo à invenção da psicanálise a fim de expor como foi constituído o campo psíquico a partir do qual Freud ingressou no estudo das neuroses. Em seguida. a análise se volta para a construção do diálogo que Freud foi estabelecendo com cada uma dessas experiências em consonância com os registros colhidos de sua própria experiência clínica, situando tal interlocução como fundamento para a compreensão do movimento desenhado pela construção de sua lógica. O conjunto de modificações e produções de saber sedimentados a partir de sua experiência própria mostrou-se tão significativo que, nesta dissertação, assumiu o caráter de base para a formação de um discurso próprio, mesmo que a psicanálise, como invenção, não tivesse adquirido uma denominação. assim legitimada e reconhecida publicamente, naquele momento (1895) |