A arte da institucionalização: estratégias de mobilização dos sanitaristas (1974-2006)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Monika Weronika Dowbor da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-06032013-111003/
Resumo: Esta tese argumenta que a Teoria dos Movimentos Sociais com o foco nos protestos como a forma de atuação dos movimentos e com a conceituação restrita da institucionalização mostra-se insuficiente para dar conta dos movimentos sociais que atuam nas instituições políticas. Esta constatação partiu da observação do Movimento Sanitário/pela Reforma Sanitária, que tem se mobilizado, desde os anos 1970, em prol da defesa do acesso universal à saúde no Brasil. A reconstituição da sua trajetória nacional e do seu repertório de ação abrangeu o período entre 1974 a 2006, conduzida por meio de um estudo de caso. Foram analisadas suas transformações e permanências em termos dos diagnósticos e prognósticos, dos atores e dos eventos, bem como das formas de ação. O caso do Movimento Sanitário pela Reforma Sanitária mostra que movimentos sociais podem atuar via instituições, sem deixar de sê-los, e que, nessa atuação, seus atores recorrem aos elementos inovadores que colocam as autoridades diante de situações novas e aumentam a capacidade de mobilização do movimento.