Para onde vão as ruas: uma leitura sobre os protestos de Junho de 2013 no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Teixeira, Fernanda Moraes lattes
Orientador(a): Jorge, Vladimyr Lombardo
Banca de defesa: Jorge, Vladimyr Lombardo, Bringel, Breno Marques, Vieira, Flávia Braga
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11500
Resumo: A presente pesquisa está circunscrita no campo de movimentos sociais tendo como objeto os Protestos de Junho de 2013 e determinados desdobramentos. Neste sentido, busca-se reconstruir os fatos ocorridos naquela conjuntura a partir das ações políticas, atores e movimentos que emergiram naquele processo. Os partidos e sindicatos eram os espaços que por excelência faziam a mediação entre a sociedade e a política são postos em questão. No bojo desta discussão, algumas tensões são expostas com relação à autonomia e institucionalidade, hierarquia e horizontalidade, autogestão e liderança, partidarismo e apartidarismo, marxismo e anarquismo, partidos políticos tradicionais e novas organizações autônomas. A dimensão das formas do engajamento militante e da sociabilidade política emergem quando são trazidas estas tensões. A construção teórica metodológica se estrutura a partir da Teoria do Confronto Político, que oferece subsídios conceituais e categóricos para a construção do objeto, como repertório, ciclo de protestos, performance, inovação, difusão e mediação. Como também, a literatura produzida acerca de Junho ampara na contextualização e discussão dos protestos e a discussão teórica dos movimentos sociais apoia a construção do problema e hipótese da pesquisa. A metodologia é estruturada a partir de duas dimensões, por observação participante e por meio de entrevistas com atores participantes dos protestos e dos repertórios utilizados em Junho de 2013, no Rio de Janeiro. Desta forma, a partir das análises feitas, constrói-se um mapa dos acontecimentos, usos e práticas políticas dos movimentos, grupos e atores na conjuntura dos Protestos de Junho de 2013 no Rio de Janeiro.