Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Karla Alexsandra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24112015-125910/
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Resumo: |
Introdução: A imagem corporal, a autoestima, o distress e a Síndrome Anorexia-Caquexia (SAC) em doentes com câncer gastrointestinal são pouco conhecidas. Objetivos: caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico, antropométrico, bioquímico e nutricional dos doentes e analisar a prevalência e os fatores independentemente associados à acurácia e insatisfação da imagem corporal, autoestima e distress em doentes com Pré-SAC, SAC e Sem SAC. Método: Estudo transversal com 378 adultos com câncer gastrointestinal, classificados nos grupos Pré-caquexia (Pré-SAC, 53 doentes, 14%), Caquexia (SAC, 122, 32,3%) e Sem Caquexia (Sem SAC, 203, 53,7%). Foram elegíveis aqueles com escolaridade 6 anos, KPS 60%, sem quadro infeccioso e anasarca. As análises univariadas e de regressão logística identificaram os fatores associados à imagem corporal, autoestima e distress. Resultados: A maioria dos doentes foi homem (55,3%), idade média de 53 anos. Os tumores mais frequentes foram cólon/sigmóide (29,6%) e reto/ânus (29,4%) e sem metástases (65,1%). O grupo SAC teve maior prevalência de tumor de esôfago/estômago, metástases, perda de peso, desnutrição moderada a grave e sintomas mais intensos, além de menor tempo de diagnóstico, menor KPS, menor ingesta alimentar, menores níveis de hemoglobina e albumina e maior nível de proteína C-reativa. A prevalência de acurácia do tamanho corporal foi 75,8% e de insatisfação foi 78,8%. A maior parte relatou autoestima alta (81,2%) e 51,8% referiram distress. No grupo Pré-SAC/SAC, foram fatores de risco para distorcer a imagem corporal, subestimando-a, sexo masculino e presença de metástase. Idade elevada foi fator protetor para subestimar o tamanho corporal. Sexo masculino e depressão moderada/intensa foram fatores de risco para aumentar o tamanho corporal. Quanto à insatisfação corporal, tumor de cólon/sigmóide e maior tempo de diagnóstico diminuíram o desejo de aumentar o tamanho corporal. O risco de autoestima alta foi aumentado por idade mais elevada e ausência de dor e diminuído por fadiga muito incapacitante e ansiedade intensa. Distress, neste grupo, teve como fatores de risco maior intensidade de ansiedade, prejuízo no sono e de alteração da sensação de bem-estar e como fator protetor maior tempo de diagnóstico. No grupo Sem SAC, ter maior KPS protegeu e ter companheiro e depressão leve foram fatores de risco para superestimação do tamanho corporal. Na insatisfação corporal, sexo masculino diminuiu o desejo de ser mais magro e tumor de cólon/sigmóide diminuiu o desejo de ser mais gordo. Ausência de impacto da fadiga na vida diária foi fator protetor para autoestima alta. Ansiedade e dispneia intensas aumentaram o risco de distress neste grupo. Conclusão: Os doentes do Grupo SAC eram mais debilitados clinicamente, com maiores alterações nutricionais e sintomas mais intensos. Subestimação e desejo de aumentar peso, menor autoestima e ter distress estavam relacionados a características clínicas, antropométricas, nutricionais ou sintomas presentes no Grupo SAC; o inverso estava relacionado ao Grupo Sem SAC. Variáveis sociodemográficas, clínicas e sintomas foram os fatores independentemente associados à IC, AE e DT nos grupos. A identificação de diversos fatores de risco e protetores para acurácia e insatisfação com a imagem corporal, piora da autoestima e ocorrência de distress permite o planejamento de ações que previnam ou controlem essas variações |