Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Auler, Fernanda de Assis Bueno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-23032016-143511/
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Resumo: |
Introdução: Neoplasias malignas nasais e sinonasais em cães são invasivas e de difícil tratamento. Para conclusão diagnóstica indica-se a rinoscopia, estudo histopatológico (HP) da biópsia, e exame tomográfico de cabeça (TCC). São escassos na literatura estudos desta afecção sobre tempo de sobrevida e remissão correlacionando achados clínicos, estadiamento por meio da TCC, HP, tratamento e a influência da expressão de marcadores tumorais. Objetivo: Avaliou-se o tempo de sobrevida e remissão em cães com neoplasias nasais e nasossinusais malignas, correlacionando com a idade, sexo, características clínicas, e graduação da afecção por meio de estadiamento, tratamentos quimioterápicos adjuntoriamente ou não a rinotomia e influência da expressão dos marcadores tumorais COX-2, EGFR, VEGF, p53, Ki-67 e PCNA. Materiais e métodos: Este estudo foi aprovado pela Comissão de Ética com o número 2488/11. Foram inseridos 25 cães com raça, sexo e idade variadas atendidos no Departamento de Cirurgia e provenientes Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com diagnóstico conclusivo de neoplasia nasal, após resultados dos exames de TCC, rinoscopia e HP. O protocolo quimioterápico empregado utilizou a carboplatina 300mg/m2 e a doxorrubicina 30mg/m2 em sessões intercaladas, e rinotomia quando indicado. O tempo de sobrevida foi avaliado após o diagnóstico HP e a remissão a partir da primeira sessão quimioterápica. Dados sobre as manifestações clínicas, tipo tumoral, classificação baseada no estadiamento de Adams et al. (2009), modificado por nós, e expressão dos marcadores, foram correlacionados com a resposta ao tratamento, remissão e tempo de sobrevida. Resultados: Destes animais 56% eram machos (n=14), com idade média de 10,1 anos, sendo 60% neoplasias epiteliais (n=15) e 40% mesenquimais (n=10). Animais com epistaxe obtiveram menor tempo de sobrevida e de remissão (p = 0,015). Pelo estadiamento classificou-se os cães como T3 (7/25), T4 (9/25) e T5(9/25), observando menor tempo de sobrevida global em animais com graduação elevada (p = 0,006). Controle da afecção ocorreu em 80% dos animais (n=20) com tempo médio de sobrevida de 276,8 dias. Animais com remissão (p = 0,001) obtiveram menor risco de mortalidade (98%). Expressões elevadas de COX-2 (p = 0,006) influenciou no menor tempo de sobrevida e de EGFR ao menor tempo de remissão (p= 0,021), a expressão dos demais marcadores não representou significância estatística. Conclusão: Os resultados demonstram presença de expressão dos marcadores nos tumores epiteliais e mesenquimais nasais e nasossinusais, com resultados significativos relacionados a influência do EGFR e da COX-2. A ocorrência de epistaxe pode ser considerada característica de mau prognóstico, assim como a deformidade facial, no menor tempo de remissão. O emprego do estadiamento da TCC colaborou com a avaliação prognóstica desta afecção. Apesar de não curativo e sem resultados estatisticamente significativos, as modalidades terapêuticas utilizadas apresentaram aumento no tempo remissão influenciando no aumento de tempo sobrevida global. Estes resultados foram promissores quanto a expressão dos marcadores tumorais nas neoplasias nasais malignas de cão, assim como o emprego do estadiamento e tratamento em relação ao tempo de sobrevida e de remissão dos animais afetados por esta afecção |