Contribuição da rinoscopia na avaliação de afecções nasais no cão (Canis familiaris)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Yoshitoshi, Franz Naoki
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-20082007-142133/
Resumo: Este trabalho teve como objetivos a avaliação da cavidade nasal, através de rinoscopia, de cães portadores de afecção nasal crônica, identificando o tipo e a localização das lesões, correlacionando-as com os achados clínicos e radiográficos; verificar a epidemiologia segundo a raça, idade, peso e sexo dos; e definir o resultado qualitativo da biópsia. Foram utilizados 38 cães com sinais clínicos e alterações radiográficas compatíveis com afecção nasal crônica. Sobre a epidemiologia das afecções nasais, tivemos maior ocorrência de cães sem raça definida (SRD), adultos, macho, de porte médio e grande. As alterações mais encontradas em cavidade nasal foram as tumorais, sendo a afecção de maior ocorrência o TVT, representado em sua maioria pelo SRD adulto e macho, seguido de neoplasia de origem mesenquimal, neoplasia de origem epitelial, pólipo, rinite crônica, corpo estranho e aspergilose. A biópsia guiada por rinoscopia foi efetiva, com exceção dos tumores de origem mesenquimal. A rinoscopia neste estudo comprovou ser um meio diagnóstico efetivo, não invasivo complementar aos exames físico e radiográfico, que permite, pela técnica anterógrada associada à retrógrada, ampla visibilização da cavidade nasal, escolha do local de biópsia e colheita de material para cultivo, e em casos de corpos estranhos permite sua remoção, servindo como método diagnóstico e terapêutico.