Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Emanoelly Machado Souza da |
Orientador(a): |
Sonne, Luciana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274593
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Resumo: |
A cavidade nasal e os seios paranasais são compostos por diferentes tecidos que podem dar origem a diversos tipos de neoplasias, incluindo sarcomas. Estudos que avaliam critérios de classificação histológica e, imuno-histoquímica de sarcomas nasossinusais são escassos. Assim, o objetivo deste trabalho é descrever as características patológicas dos sarcomas nasossinusais em cães, além de submetê-los aos sistemas de classificação já descritos na literatura e verificar o índice proliferativo através de Ki-67 e Ciclina D1. Foi realizado um estudo retrospectivo do banco de dados de biópsias e necropsias e durante período de 2006 a 2022, 148 cães foram diagnosticados com tumores nasais. Destes, 39 (26,3%) tiveram o diagnóstico de sarcoma nasal agrupados em 15 casos de neoplasmas fusocelulares (8/15 fibrossarcoma, 3/15 sarcoma indiferenciado, 2/15 hemangiossarcoma, 1/15 mixossarcoma e 1/15 leiomiossarcoma), 12 casos de condrossarcoma nasal e 12 com osteossarcoma nasal. Destes, 53,9% eram machos e 46,1% fêmeas, com idade entre de 2 a 18 anos (média de 9 anos e mediana 10 anos). 53,8% dos cães eram sem raça definida e, nos casos de osteossarcoma nasal, houve predominância de raças de grande porte (7/12). Dados de sobrevida foram obtidos em 16/39 dos casos e variaram de 6 a 365 dias (média 115 dias e mediana 84 dias). Os tumores foram descritos com maior frequência na cavidade nasal (28/39) e dois casos nos seios paranasais. Os sinais clínicos mais frequentemente descritos foram deformidade nasal (20/39), epistaxe (17/39) e dispneia (10/39). Metástases representaram 10,2% dos casos, observadas em linfonodos mandibulares e inguinais superficiais nos casos de fibrossarcoma (2/15) e sarcoma indiferenciado (1/15), enquanto, um caso de osteossarcoma condroblástico houve envolvimento de múltiplos órgãos. Na análise estatística foi observado que quanto maior a contagem mitótica (P: <0,001) e imunomarcação para Ciclina (P: 0,023), menor era a sobrevida. Além disso, quanto maior a contagem mitótica, maior era o grau histológico (P: <0,001) e imunomarcação para Ciclina D1 (P: 0,035). Na comparação dos grupos, o número médio de figuras mitóticas foi mais frequente nos tumores fusocelulares (valor P: 0,012). Já o Ki-67 não apresentou significância nas análises estatísticas. Desse modo, esse estudo, descreveu achados patológicos de casos de sarcomas nasais em cães e demostrou que a contagem mitótica, principalmente para tumores fusocelulares nasais e imunomarcação para Ciclina D1 podem auxiliar de maneira prognóstica. |