Exportação concluída — 

Alimentaçäo complementar na opiniäo de gestantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Takushi, Sueli Aparecida Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-11082023-172808/
Resumo: Objetivos: A introdução de alimentação complementar adequada aos 6 meses preserva os benefícios do aleitamento materno exclusivo e assegura a continuidade do crescimento e desenvolvimento infantil. Entretanto, a introdução de alimentos diferentes do leite materno antes dos 6 meses oferece riscos à saúde da criança, principalmente quando a escolha destes alimentos baseia-se no conhecimento empírico e apresenta poucos traços do conhecimento científico. Com o objetivo de apreender o conhecimento que as gestantes detêm sobre a alimentação complementar ou substituta do aleitamento materno, realizou-se o presente estudo. Métodos: Em estudo transversal, os dados foram obtidos por meio de entrevistas individuais com 164 mulheres que freqüentaram a assistência pré-natal de Centros de Saúde da região Central de São Paulo. Os dados foram coletados em formulário, contendo questões relacionadas à introdução de alimentos complementares. Para análise dos dados, utilizou-se do programa epi-info versão 2002. Foram aplicados testes estatísticos do χ2 para verificar associação entre idade, escolaridade, paridade e intenção de amamentar durante mais tempo e de forma exclusiva e freqüência de desconhecimento de questões contidas no formulário deste estudo. Resultados: Somente 43,9% de mulheres pretendem amamentar de forma exclusiva até 6 meses. Um total de 71,3% de mulheres manifestaram a intenção de oferecer água e chá à criança em idade inferior aos 6 meses; 39,0% de mulheres pretendem oferecer leite de vaca ou fórmulas antes dos 6 meses. Um total de 44,5% de mulheres pretendem introduzir alimentos semi-sólidos (sopa e frutas) aos 6 meses. E 50% de mulheres pretendem liquefazer a sopa. Não foram obtidos resultados estatisticamente significantes entre a presença de escolaridade, idade e paridade e a intenção de amamentar durante mais tempo e exclusivamente. Também não há relevância estatística entre idade, escolaridade, paridade e a freqüência de respostas admitindo desconhecimento. Conclusão: O conhecimento de gestantes apresenta-se homogêneo. A alimentação complementar planejada por elas apresenta irregularidades em relação à idade da criança, diluição, consistência e teor nutricional. O conhecimento que as gestantes detém durante a assistência pré-natal baseia-se no empirismo, mantém fortes traços decorrentes da história econômica do pais; recebe influência da propaganda na valorização de marcas e embalagens de produtos substitutos do aleitamento materno; apresenta poucos traços do conhecimento científico que foi adquirido por ela sem distinção entre a necessidade do adulto e da criança.