Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Brito, Ágata Graziele dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-26062018-093204/
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Resumo: |
Esta dissertação analisa o resultado da COP 21, que aconteceu em Paris no ano de 2015, através da capacidade que as coalizões domésticas, dentro de China e Estados Unidos, tiveram em influenciar a política climática durante o período que vai de 1992 até 2015. É através da identificação das coalizões domésticas (ambiental e pó-desenvolvimento econômico) que buscamos explicar como o processo político doméstico, nos dois países, foi moldado a partir das articulações e interações entre os grupos que compõe as coalizões. Até a COP 21, a política climática global parecia não avançar em vistas a uma solução do aquecimento global, a COP 15 é referenciada neste trabalho como o fracasso dos acordos climáticos, no entanto, 5 anos mais tarde, em 2015, juntos EUA e China, o dois maiores emissores da atualidade, anunciam suas metas de redução dos gases de efeito estufa. O que explica essa mudança de posicionamento, segundo a hipótese deste trabalho, é o amadurecimento e a articulação das coalizões doméstica dentro dos dois países, em primeiro lugar, e os acordos bilaterais que ambos promoveram entre os anos de 2009 e 2015 para trata das questões climáticas fora do sistema ONU de tomada d decisão. O resultado encontrado é que de fato, até 2009, a coalizão pró-desenvolvimento econômico conseguiu que sua influencia no processo político da condução da politica climática prevalecesse, no entanto, do período posterior a 2009 até 2015, pudemos ver que a coalizão ambiental conseguiu que sua influencia causasse, inclusive, um transbordamento para a arena internacional. |