Malária autóctone notificada no Estado de São Paulo: aspectos clínicos e epidemiológicos, de 1980 a 2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Couto, Renata D'Avila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6137/tde-13042009-143621/
Resumo: Introdução: A malária autóctone no Estado de São Paulo (ESP) caracteriza-se por surtos esporádicos na região oeste e transmissão persistente na região leste onde ocorrem casos oligossintomáticos com baixa parasitemia pelo Plasmodium vivax. Objetivos: Analisar a completitude das fichas de notificação de malária autóctone; estimar a tendência da incidência de casos autóctones no ESP de 1980 a 2007; analisar o comportamento clínico e epidemiológico dos casos em duas regiões de autoctonia neste período. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo com 19 variáveis das fichas de notificação de malária do ESP, analisadas em duas regiões e em dois períodos (1980-1993 e 1994-2007). Fontes de dados: SUCEN/SES/SP, SINAN/CVE/SES/SP e DATASUS. Resultados: A completitude foi superior a 85% em 11 variáveis. A tendência da incidência de malária autóctone no ESP foi decrescente. Foram notificados 821 casos de autoctonia, 91,6% na região leste, predominando P. vivax. A infecção assintomática teve maior porcentagem no segundo período (p<0,001). Discussão: A completitude das informações foi satisfatória. As diferenças clínicas encontradas merecem atenção da vigilância epidemiológica que deve lidar com o desafio da infecção assintomática por Plasmodium.