Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza Filho, Enéas Cordeiro de |
Orientador(a): |
Silva, Mario Antonio Navarro da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/1884/25391
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Resumo: |
Resumo: Com o objetivo de apontar as áreas de risco de reintrodução da malária no Estado do Paraná, foram identificados os registros de casos no período entre os anos de 2002 e 2008. O Paraná possui, na sua fauna de Culicidae (Díptera), espécies de Anopheles vetores da malária. Estes estão representados pelo subgênero Kerteszia no litoral e pelo subgênero Nyssorhynchus nas regiões Oeste e Noroeste do Estado. Foram consideradas estas regiões do Estado como áreas receptivas para malária. Foram considerados vulneráveis à reintrodução da malária no Paraná dois municípios do litoral do Estado (Morretes e Matinhos), e sete municípios da região Oeste do Paraná que margeiam o lago da Itaipu Binacional: Diamante do Oeste, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Santa Terezinha de Itaipu, e São Miguel do Iguaçu. Destes municípios, foram sugeridos como prioritários para as ações de vigilância da malária: Foz do Iguaçu, que apresentou casos autóctones em todos os anos entre 2002 e 2008 e São Miguel do Iguaçu que deixou de apresentar casos autóctones apenas em 2005. A Aldeia Indígena Ocoy destacou-se como localidade com maior relevância como área vulnerável à transmissão da malária no Estado, onde predominaram os casos do município de São Miguel do Iguaçu e onde se concentrou a maioria dos casos autóctones do Estado. O entendimento do permanente fluxo migratório dos membros desta omunidade indígena pelas áreas endêmicas de malária circunvizinha ao Estado do Paraná, passa obrigatoriamente pelo conhecimento e respeito à sua história, tradições e necessidade de adaptação ao convívio com a nossa sociedade. Isto torna necessário que a vigilância epidemiológica tenha um olhar dife enciado para esta comunidade. |