Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marta, Gustavo Nader |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-11012016-154920/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Os tumores da cavidade oral localmente avançados são neoplasias agressivas e com alto risco de recaída após o tratamento radical definitivo. O presente estudo foi realizado para avaliar a eficácia e segurança da quimioterapia de indução antes da cirurgia em pacientes com câncer de cavidade oral. MÉTODOS: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada e apenas ensaios clínicos randomizados prospectivos fase III que comparavam a quimioterapia de indução seguida de cirurgia com ou sem radioterapia pósoperatória (Grupo QT) à cirurgia com ou sem radioterapia pós-operatória (Grupo Controle) foram elegíveis. Dois autores selecionaram os estudos de forma independente, respeitando os critérios de elegibilidade preestabelecidos. Avaliou-se também o risco de viés dos estudos incluídos. RESULTADOS: No total, dois estudos foram selecionados. Quatrocentos e cinquenta e um pacientes foram aleatoriamente randomizados para o Grupo QT (n = 226) e para o Grupo Controle (n = 225). A maioria dos pacientes tinha tumores em estádios clínicos III/IV (89,1%). Ambos os estudos foram classificados como tendo baixo risco de viés. Nenhum benefício estatisticamente significante em favor da quimioterapia de indução foi encontrado quanto à recorrência locorregional, à sobrevida livre de doença e à sobrevida global. A análise de subgrupo com dados individuais dos pacientes com doença cervical linfonodal N2 demonstrou benefício estatisticamente significante em sobrevida global no grupo que recebeu quimioterapia de indução. Nenhuma análise estatística foi realizada em relação à segurança das estratégias de tratamento, uma vez que os estudos incluídos não avaliaram diretamente esse desfecho. CONCLUSÕES: Com base nos estudos disponíveis, a quimioterapia de indução não melhora os resultados clínicos em pacientes com câncer de cavidade oral quando administrada antes da cirurgia radical com intenção curativa. O subgrupo de pacientes com doença linfonodal cervical N2 é aquele que eventualmente poderia se beneficiar da estratégia de quimioterapia de indução |