Cálculo e jogo: metáforas para a linguagem na filosofia de Ludwig Wittgenstein

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gonçalves, Henrique Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-20042021-161117/
Resumo: Este trabalho examina duas analogias frequentemente empregadas por Ludwig Wittgenstein para a descrição da linguagem ao longo de sua obra. São elas: a concepção da linguagem como um cálculo autônomo dotado de regras fixas e determinadas, sustentada pelo filósofo no período intermediário de seu desenvolvimento filosófico, e a noção de jogos de linguagem, extensivamente mobilizada nas Investigações Filosóficas. Além disso, busca-se mostrar quais são os motivos que levaram o autor a caracterizar, retrospectivamente, também sua abordagem lógico-sintática no Tractatus Logico-Philosophicus como parte de uma concepção da linguagem como cálculo. Por fim, mostra-se como a elucidação do que está por trás de cada um desses dois modelos pode auxiliar na compreensão das transformações ocorridas ao longo do chamado período intermediário.