Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Venancio, Rafael Duarte Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-06052014-150241/
|
Resumo: |
O presente trabalho visa entender como o rádio se distingue dos demais sons do mundo. A hipótese aqui formulada é a de que o rádio, em sua definição, é uma linguagem, e não um aparelho. Dessa maneira, há a busca por uma caracterização da linguagem radiofônica seguindo as ideias implicadas em uma Estética da Linguagem (Derrida e antiessencialistas como Ziff, Weitz e Kennick). Com isso, há um estudo detalhado do rádio em seu jogo de linguagem (Wittgenstein) e em seus diferendos (Lyotard), considerados aqui enquanto parergon e ergon, ou seja, enquanto recorte e modelo operacional da linguagem em sua intersecção com o mundo. Para a investigação do jogo de linguagem, foram utilizados conteúdos relacionados à Filosofia Analítica, à Lógica Algébrica e à Teoria dos Jogos para desenvolver um método analítico denonimado Jogo Lógico, voltado para o estudo de jogos de linguagem comunicacionais. Já para a investigação dos diferendos, foram utilizadas as ideias pragmáticas acerca da performatividade e da lógica ilocucionária (Austin e Searle) para analisar os gêneros radiofônicos (a saber: musical, radiojornalismo, esportivo, variedades [talk radio], humorístico, ficção e publicidade). Essas duas investigações formam aquilo que é chamado aqui de Gramática do Rádio - considerando o conceito wittgensteiniano de gramática -, o ponto nodal que nos permite caracterizar o rádio enquanto linguagem. |