Avaliação do tratamento ortopédico com mini-implantes como ancoragem esquelética em pacientes Classe III com retrusão do terço médio da face

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Ricardo Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-15082018-104051/
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a hipótese nula de que pacientes com maloclusão de Classe III esquelética por deficiência do terço médio da face poderiam ser tratados ortopedicamente utilizando mini-implantes ortodônticos convencionais como apoio de elásticos intermaxilares durante a protração da maxila. No grupo mini-implantes (MI) foram selecionados 12 cranças, nas quais foram instalados dois mini-implantes convencionais na região próxima à mesial das raízes dos primeiros molares permanentes e, outros dois na distal das raízes dos caninos inferiores. Foi orientado que as crianças utilizassem elásticos intermaxilares ¼\" médio, durante 24 horas por dia e força de 200g. No grupo máscara facial (MF) foi realizado o protocolo de expansão rápida da maxila e uso de máscara facial em 13 criancças. Todos os participantes estavam em fase de crescimento, e tinham entre 7 e 12 anos de idade. Através dos dados cefalométricos iniciais e finais dos casos foram realizadas análises estatísticas com Teste t de Student e Mann-Whitney para comparação de amostras independentes, Wilcoxon para amostras pareadas, e nível de significância foi de 5%. Foi possível confirmar que ambos os grupos apresentaram melhora no perfil facial com aumento da convexidade facial e correção da sobressaliência negativa na maioria das crianças, mostrando avanço da maxila, pelas superposições cefalométricas, com diferenças entre T0 e T1 significativas nas medidas SNA, ANB, Wits, Co-A, Co-Gn, NAP, A-Npog, overjet e relação molar, além de Sn-linha H, 1-NB para o grupo MI. Não houve diferença significativa estatisticamente intergrupos nas medidas cefalométricas avaliadas, mas o tempo de tratamento foi significante, sendo mais rápido para o grupo MI. Como conclusão geral, a hipótese nula foi aceita, sendo possível afirmar que mini-implantes convencionais associados a elásticos intermaxilares podem ser uma opção para tratamentos de pacientes Classe III com retrusão maxilar, principalmente em casos de falta de colaboração com o uso da máscara facial, e com reduzido grau de intervenção cirúrgica, que é característica do protocolo de instalação dos mini-implantes.