Estudo cefalométrico com implantes metálicos das alterações esqueléticas, a longo prazo, após o uso do bionator de Balters

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Monini, André da Costa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95774
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar as alterações esqueléticas que ocorreram pela terapia com aparelho ortopédico bionator de Balters e aquelas que ocorreram após o tratamento. A amostra consistiu de 13 pacientes, 9 do gênero masculino e 4 do gênero feminino, com má oclusão de classe II, idade média de 9,34 anos ao início do tratamento, incisivos superiores e inferiores erupcionados ou em erupção, mordida profunda, ausência de perdas dentárias e ausência de apinhamento e/ou mordida cruzada posterior. Em todos eles foram inseridos implantes metálicos na maxila e na mandíbula. Os pacientes foram tratados com o aparelho bionator de Balters por 1,87 anos, em média, e acompanhados longitudinalmente por 6 anos, em média. Sobreposições cefalométricas, com auxílio dos implantes metálicos, foram realizadas para avaliação da intensidade e direção da remodelação e rotação da maxila e da mandíbula. A comparação com a literatura mostrou que os efeitos esqueléticos mais evidentes do aparelho foram a mudança de direção do crescimento condilar, a mudança da rotação total da maxila, a inibição da rotação total anti-horária mandibular e o aumento do crescimento transversal dos maxilares. Após a terapia com o bionator houve uma tendência de redirecionamento do crescimento condilar ao padrão original e manutenção do padrão da rotação total maxilar pela presença dos aparelhos fixos e uso de elásticos classe II. Concluiu-se que o tratamento da má oclusão de classe II com o bionator de Balters, nesta idade, produziu alterações esqueléticas em ambos os maxilares que voltaram a apresentar um padrão original de crescimento no período de avaliação subsequente.