Estudo cefalométrico comparativo das alterações decorrentes do uso de dois tipos de aparelhos extrabucais em jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão de Angle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Henriques, Rafael Pinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-17082005-104953/
Resumo: O presente trabalho propôs avaliar cefalometricamente as alterações dentárias, esqueléticas e tegumentares em jovens com má oclusão de Classe II, 1ª divisão tratados com o aparelho extrabucal conjugado (splint maxilar) e com o aparelho extrabucal de tração occipital (IHG). Os grupos experimentais foram comparados à um grupo controle, que apresentavam a mesma má oclusão, pareados pelo gênero, idade e tempo de observação. Um total de 150 telerradiografias em norma lateral de 75 jovens fizeram parte da amostra, divididos em três grupos de 25. Os jovens do grupo 1 foram tratados com o aparelho extrabucal conjugado, apresentaram uma idade média inicial de 9,71 anos e foram observados pelo período médio de 1,41 anos. O grupo 2, foi submetido ao tratamento utilizando o aparelho extrabucal de tração occipital (IHG), com idade média inicial de 10,51 anos e acompanhados por um período de 1,32 anos. Os jovens do grupo 3 foram mantidos como controle, apresentaram uma idade média inicial de 10,06 anos e foram observados pelo período médio de 1,35 anos. Todas as mensurações foram submetidas à análise estatística. A análise dos resultados mostrou que o deslocamento anterior da maxila foi restringido significantemente nos grupos experimentais. A mandíbula apresentou um aumento de seu crescimento efetivo (Co-Gn) estatisticamente significante no grupo tratado com o aparelho AEB conjugado. A relação maxilomandibular melhorou significantemente nos grupos tratados. Em relação às alterações dentoalveolares superiores, o grupo tratado com o aparelho AEB conjugado apresentou uma inclinação para lingual dos incisivos superiores enquanto os outros 2 grupos apresentaram uma discreta inclinação para vestibular destes dentes. A movimentação de distalização dos molares superiores foi significante para os grupos experimentais. A movimentação de extrusão dos molares inferiores mostrou também um resultado não significante entre os grupos. Com relação ao perfil tegumentar, constatou-se que o ângulo nasolabial não apresentou modificação pelo tratamento, assim como a posição espacial do lábio inferior. Já o lábio superior demonstrou uma maior retrusão nos grupos experimentais com diferença estatística significante. Desta maneira, verificou-se que ambos protocolos de tratamento propiciaram alterações esqueléticas, dentárias e tegumentares clinicamente relevantes para a correção da má oclusão de Classe II, 1ª divisão.