Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Alexandre Filordi de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-20122007-133438/
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Resumo: |
Defendemos que a problemática do sujeito recobre globalmente a trajetória do pensamento de Michel Foucault. As transformações atinentes a este campo não podem ser apreendidas e demonstradas a não ser pelo entendimento das distintas maneiras e abordagens dispensadas a uma série de empreendimentos históricos, cujo cerne é a da descontinuidade. Entendemos que o constante esforço de modificação no exercício e domínio da história tem por objetivo colocar em evidência os campos e níveis heterogêneos de problematizações, transformações e experiências nas quais o sujeito tem a sua constituição. Para tanto, ficará demonstrado que a crítica ocupa lugar central, por um lado, no registro metodológico como caminho de constante reposicionamento do pensamento que se debruça sobre a relação história e sujeito, notadamente nas dimensões arqueológica e genealógica. Por outro, no registro dos lugaresdiscursos- práticas das experiências que são recobertas essencialmente por relações de forças nos processos históricos, cujas estratégias se voltam para o sujeito enquanto término de formas de sujeição, e cujo centro de transformação dessas relações evoca o enfrentamento enquanto acontecimento histórico para a constituição de processos de dessujeição ou de um sujeito ativo. Sempre no âmbito da história enquanto problematização e acontecimento, o sujeito irá tornar-se experiência histórica aberta. Isto, além de colocar em xeque as condições de seu destino, seu ser e estar na história, conduz-nos à análise das atitudes-experimentais possíveis a ele como força de criação ou produção de si mesmo. Modificar a si mesmo é modificar a história; modificar a história é modificar a si mesmo. |