Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tokunaga, Larissa Guedes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-15082023-113956/
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Resumo: |
A pesquisa tem como escopo delinear uma genealogia acerca de pautas levantadas pela anarquista Emma Goldman (1869-1940), perscrutando-se de que forma ela se apropria de um gesto filosófico radical e de um fazer artístico sintetizado em textos dramatúrgicos para propalar a concepção de “individualidade humana”. Trata-se de um conceito-chave para compreender em que medida seu pensamento heterodoxo contemplava um prisma filosófico e artístico que teria como corolário um gesto político autônomo em relação às instituições hegemônicas. A leitura goldmaniana do “egoísmo” de Max Stirner (1806-1856) e da demolição dos deveres sociais encenada pelo teatro de Henrik Ibsen (1828-1906) emerge em muitos ensaios que propugnam a necessidade de uma revolta individual como impulsionadora de uma revolução entranhada no próprio cotidiano. Nesse diapasão, Emma Goldman será lida não somente como mulher anarquista, mas como publicadora, artista e educadora que se alinhou à vida imanente. |