Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leite, Thiago Nunes Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-01112018-111555/
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Resumo: |
Introdução: A quantificação da isquemia miocárdica é um dado de grande auxílio na tomada de decisões clínicas ou intervencionistas no tratamento da doença arterial coronária (DAC) avançada. Dentre os métodos disponíveis para esta finalidade, se destacam a cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) e a ressonância magnética cardíaca (RMC), que além de fornecerem informações quanto à alteração de motilidade entre o estresse e o repouso, são capazes de analisar a perfusão miocárdica. Neste estudo, investigamos a correlação e a concordância entre esses dois métodos em pacientes com DAC sintomática e avançada. Métodos e Resultados: Cinquenta e três pacientes com DAC avançada (padrão obstrutivo triarterial) não elegíveis para revascularização completa devido à extensão e caráter difuso das lesões foram submetidos à RMC e à CPM. A maioria (57%) apresentava sintomas limitantes (angina CCS 3 ou 4). Na quantificação da carga isquêmica, o percentual de miocárdio isquêmico total (%Mioisquêmico) foi significativamente maior na RMC do que na CPM (25,3±13,7% vs. 20,5±13,5%, respectivamente; P = 0,02). A RMC identificou baixa carga isquêmica em apenas 15% dos pacientes, enquanto pela CPM 53% dos pacientes foram assim classificados. Foram encontradas correlações fracas entre os métodos para o %Miofixo, no %Mioestresse e %Mioisquêmico (coeficiente de Spearman variando de 0,06 a 0,54), assim como uma fraca concordância (kappa de 0,11 e bias elavado de 9,3 para %Mioisquêmico). De um total de 159 territórios coronarianos, 18 (11%) apresentaram grandes discordâncias (%Mioisquêmico pela CPM < 10% e > 20% pela RMC) em regiões do ventrículo esquerdo com alta probabilidade pré-teste de possuírem isquemia importante (miocárdio viável em território irrigado por artéria coronária ocluída cronicamente). Conclusão: A quantificação da carga isquêmica estresse-induzida avaliada pela CPM e pela RMC possui fraca correlação e concordância em pacientes com DAC avançada e complexa, com a RMC demonstrando uma maior carga isquêmica do ventrículo esquerdo, principalmente nas regiões com infarto prévio |