[pt] RESILIÊNCIA URBANA: UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A DISSEMINAÇÃO DO CONCEITO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: KARIN CARVALHO ADAMS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35938&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35938&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35938
Resumo: [pt] Estimulado pela percepção de um crescente uso do termo “resiliência” em documentos oficiais, em ambientes acadêmicos e no vocabulário popular, o presente trabalho procura explorar as condições para a propagação do termo, assim como as consequências de seu uso em políticas públicas. O conceito, popularizado no contexto da disciplina da biologia, foi transportado para as ciências sociais a partir de uma aproximação entre as racionalidades da ecologia e da economia. Este movimento de aproximação resultou em uma nova concepção do mundo social como complexo, permeado por toda sorte de riscos, e habitado por sujeitos fundamentalmente vulneráveis. A ampla mobilização do conceito na Nova Agenda Urbana, principal documento da ONU-Habitat para a formulação de políticas urbanas, demonstra o grau de legitimidade conquistado pela ideia de resiliência urbana. Para melhor entendermos como esta ideia é invocada na prática, analisaremos seu uso nos contextos do Furacão Katrina, quando atingiu o sul dos Estados Unidos, em 2005, e no rompimento da barragem da Samarco em Mariana, ocorrido em 2015 em Minas Gerais.