Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fontoura, Andrea |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60137/tde-04062019-113751/
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Resumo: |
A reconciliação medicamentosa pode ser uma ferramenta utilizada pelo farmacêutico para minimizar os erros e/ou discrepâncias de medicamentos no ambiente hospitalar e principalmente na transição do cuidado. O presente estudo teve como objetivo identificar as discrepâncias nas prescrições de medicamentos dos pacientes internados na enfermaria da Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, sugerir intervenções para solucioná-las, avaliar o grau de aceitabilidade e realizar uma análise farmacoeconômica. Trata-se de um estudo prospectivo, longitudinal de intervenção. Realizou-se a reconciliação medicamentosa, entre maio de 2016 a março de 2017, na admissão e alta hospitalar e também analisou-se diariamente as prescrições durante o período de internação do paciente. Todas as discrepâncias identificadas foram classificadas em intencionais e não intencionais e as intervenções sugeridas foram classificadas em aceitas ou não aceitas. As análises de custos diretos e custo-benefício foram realizadas. Neste estudo foram incluídos 96 pacientes, com média de idade de 53,5 (DP = 16,59) anos. Cerca de 92,0% dos pacientes apresentaram pelo menos uma discrepância e o total de discrepâncias encontradas foi de 399 (48,9% na admissão hospitalar), com média de 4,16 por paciente, sendo cerca de 78,0% não intencionais. O total de intervenções sugeridas foi de 318, das quais 79,2% foram aceitas. A análise farmacoeconômica mostrou que o custo marginal do serviço farmacêutico proporcionou uma economia de R$ 1.112,13, na perspectiva do hospital e na perspectiva do sistema de saúde o benefício líquido foi positivo. Conclui-se, desta forma, que o farmacêutico clínico contribui para a detecção de discrepâncias e problemas relacionados a medicamentos realizando a reconciliação medicamentosa na admissão e alta hospitalar, bem como, analisando diariamente as prescrições durante o período de internação do paciente, o que tem impacto positivo para a melhora da segurança do paciente e diminuição de custos para o sistema de saúde |