Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Wilma Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28042010-091809/
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Resumo: |
O presente estudo buscou analisar a participação política e engajamento na luta armada de militares dissidentes das Forças Armadas. No período anterior ao golpe civil militar de 1964 que derrubou o governo do presidente João Goulart, vivenciaram com grande intensidade uma contradição entre seu papel de militar, idealizado pelas instituições, de mantenedor da ordem social vigente, e as aspirações e lutas de sua classe de origem. Esses militares foram cassados ou deixaram as Forças Armadas após o golpe, outros permaneceram na ativa e foram presos por estarem ligados a grupos armados. Todos combateram o desenvolvimento econômico nacional baseado no sistema capitalista associado e dependente e vislumbraram, no sistema socialista, uma alternativa de organização mais justa e digna. O golpe militar teve um grande impacto destrutivo nas suas trajetórias de vida e eles encontraram, na luta armada, uma maneira de dar continuidade às suas atividades e aspirações políticas. Organizações de esquerda como o MNR e a VPR, principalmente pela capacidade de organização e aglutinação do sargento do Exército Onofre Pinto, representaram uma resistência concreta contra a dispersão desses agentes políticos, provocada pelos órgãos repressivos. |