Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Vivian Montezano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144696
|
Resumo: |
O presente trabalho visa à análise do processo de construção da memória social da esquerda armada atuante no contexto da ditadura civil-militar brasileira. Assim, partindo do processo analítico de dois tempos específicos, isto é, da análise da guerrilha (1964-1973) e de suas narrativas (1974-1988), busca-se compreender as possíveis incompatibilidades no discurso dos ex-militantes, os quais, por meio de relatos memorialísticos, contribuíram para a construção da memória social da esquerda armada. Para isso, foram utilizados três fontes memorialísticas – O que é isso, companheiro?(1979), escrito por Fernando Gabeira; Os Carbonários: memórias de uma guerrilha perdida (1980), de Alfredo Syrkis; A fuga (1984), de Reinaldo Guarany – somadas aos documentos de orientação teórica referentes aos grupos de guerrilha em que os autores destas fontes autobiográficas participaram – Linha Política e Orientação para a Prática (1969), do MR-8; A vanguarda armada e as massas na primeira fase da revolução (1969), da VPR; O papel da ação revolucionária na organização (1969), da ALN. Publicados em um contexto de redemocratização, posterior à promulgação da Lei de Anistia (1979) e à revogação do AI-5, os relatos memorialísticos de autocrítica da luta armada tiveram influência direta na construção da memória social que atribuía aos grupos de guerrilha os ideais de resistência e democracia. Por isso, o foco deste trabalho consiste em pesquisar acerca dos motivos que levaram os ex-guerrilheiros da luta armada a vincularem suas obras a estes ideais e a silenciar sobre a proposta inicial dos grupos de guerrilha: a instauração de uma ofensiva revolucionária que levasse o Brasil ao regime socialista por meio da ditadura do proletariado. |