Efeito da ausência de passividade no sistema coroa-implante-parafuso de retenção por meio do MEF-2D

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Gomes, Érica Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97373
Resumo: Objetivo: avaliar o deslocamento e distribuição interna de tensões do sistema coroa/implante/parafuso de retenção e tecido ósseo adjacente, em função de diferentes níveis de desadaptação angular unilateral, por meio do MEF-2D. Materiais e método: foram confeccionados 4 modelos matemáticos, representativos de coroa metálica conectada a implante por meio de parafuso deretenção, inseridos em tecido ósseo, determinando os 4 grupos estudados: Grupo 1 (controle), coroa completamente adaptada ao implante; Grupo 2, 3 e 4, coroa com desadaptações angulares unilaterais de 50æm, 100æm e 200æm, respectivamente. A partir do programa de elementos finitos Ansys, os modelos receberam carga de 133N, com angulação de 30o e deslocamento de 2mm do longo eixo do implante em lado oposto a desadaptação, sendo analisados os mapas de tensões e deslocamento. Resultados: com o aumento das desadaptações angulares, os mapas de tensões mostraram aumento gradativo das tensões na coroa (1056 N/mm2 a 2326N/mm2) e no parafuso de retenção (909.91 N/mm2 a 987.02N/mm2) e uniformidade na distribuição de tensões no implante e tecido ósseo medular. Quanto ao deslocamento, verificou-se inclinação do conjunto de 0.3101mm (controle) a 0.3179mm no grupo 4, em função do carregamento e das desadaptações. Conclusão: a redução do contato unilateral entre a coroa e o implante levou ao deslocamento de todo conjunto e alteração na distribuição e magnitude das tensões ao longo do sistema, principalmente na região da coroa e parafuso de retenção, sendo que, de modo geral, as desadaptações angulares unilaterais de 100æm e 200æm mostraram maiores valores de tensões em relação ao controle.